A situação no norte de Gaza foi descrita como apocalíptica por um grupo de 15 líderes da ONU, que alertaram sobre os riscos iminentes enfrentados pela população palestina devido a doenças, fome e violência. Desde o início de outubro, a região está sob cerco das forças israelenses, resultando em centenas de mortes, destruição de hospitais e ataques a escolas que abrigam famílias deslocadas. A carta, assinada por representantes de várias agências da ONU, ressalta a devastação das terras agrícolas e a morte do gado, que intensificam a crise alimentar.
Os líderes da ONU pediram a Israel que interrompesse os ataques e garantisse o acesso humanitário a suprimentos essenciais, enfatizando que o direito internacional humanitário deve ser respeitado independentemente das ações de cada parte no conflito. A carta sublinha que as obrigações legais não dependem de reciprocidade, ressaltando a importância de proteger civis e evitar mais perdas.
A ofensiva israelense na Faixa de Gaza intensificou-se após ataques do Hamas, que não reconhece a legitimidade do Estado israelense. Com a escalada do conflito, a população de Gaza enfrenta uma crise humanitária sem precedentes, com escassez de alimentos, medicamentos e o risco de surtos de doenças. Além disso, as manifestações em Israel contra a gestão do primeiro-ministro refletem a insatisfação da população em relação à falta de um acordo que possibilite a libertação de reféns.