O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizou gratuitamente mais de 22 milhões de métodos contraceptivos em 2024, conforme dados do Ministério da Saúde. A iniciativa visa promover o planejamento familiar e a saúde sexual da população brasileira, oferecendo diversas opções de anticoncepcionais, incluindo DIU de cobre, anticoncepcionais orais, injetáveis e procedimentos cirúrgicos como laqueadura e vasectomia. Entre janeiro e o início de novembro, foram distribuídas 22,3 milhões de unidades, destacando o compromisso do governo com o acesso à saúde reprodutiva.
Os métodos contraceptivos mais procurados pelas brasileiras neste ano foram os de uso oral, especialmente a pílula combinada contendo etinilestradiol e levonorgestrel, que lidera a preferência entre os ginecologistas do SUS. O anticoncepcional injetável mensal, com uma combinação de noretisterona e valerato de estradiol, ocupa o segundo lugar, enquanto o método injetável trimestral, utilizando medroxiprogesterona, fecha a lista dos três mais aplicados. Esses dados refletem as escolhas das mulheres e a orientação dos profissionais de saúde em relação às opções disponíveis.
O Ministério da Saúde estabelece diretrizes para garantir o acesso universal e gratuito a métodos contraceptivos, além de promover a escolha informada das pacientes. O atendimento na Atenção Primária à Saúde inclui consultas individuais de planejamento reprodutivo, onde as mulheres são informadas sobre os benefícios e riscos de cada método. É ressaltado também que, em caso de escolha por procedimentos cirúrgicos, como a laqueadura ou vasectomia, é necessário um prazo de reflexão de 60 dias, visando reduzir arrependimentos e garantir uma decisão consciente.