Em uma atividade prática promovida por uma faculdade de Campina Grande, estudantes de Direito participaram de um júri simulado em que julgaram um caso fictício envolvendo o personagem Homem-Aranha, acusado de tentativa de homicídio contra o Doutor Norman Osborn. A simulação, realizada no auditório da instituição, buscou reproduzir um tribunal e permitir que os alunos exercitassem habilidades jurídicas em um ambiente próximo ao real. A prática foi orientada por uma professora do curso de Direito e envolveu estudantes do oitavo período do Núcleo de Prática Jurídica.
Durante o julgamento, os alunos atuaram nos papéis de acusação e defesa, discutindo questões como legítima defesa e excesso doloso. A acusação sustentou que o personagem teria ultrapassado os limites da autodefesa, configurando uma tentativa de homicídio ao prosseguir com a agressão enquanto a vítima já estava incapaz de reagir. Já a defesa argumentou que as ações do super-herói ainda se enquadravam na legítima defesa, pedindo sua absolvição. A situação recriada envolveu uma batalha entre o Homem-Aranha e o vilão fictício, em que o personagem foi impedido de concluir o ato por outras versões de si mesmo.
Ao final da simulação, o júri popular, composto pelos próprios alunos, decidiu pela absolvição do acusado por uma diferença apertada de quatro votos a três. Essa atividade acadêmica permitiu aos estudantes experimentar o funcionamento do tribunal e analisar uma situação jurídica complexa em um ambiente controlado, estimulando a reflexão e o desenvolvimento de competências essenciais à prática da profissão.