A eleição presidencial nos Estados Unidos deste ano se concentra em sete estados decisivos: Pensilvânia, Wisconsin, Michigan, Carolina do Norte, Geórgia, Nevada e Arizona. Esses locais, sem uma preferência partidária consolidada, são o foco das campanhas de Kamala Harris e Donald Trump, que disputam o voto a voto. A Pensilvânia, em especial, emerge como o estado de maior importância, com 19 delegados no Colégio Eleitoral e uma relevância histórica que justifica o alto investimento em propaganda e presença dos candidatos.
A contagem de votos, que começa logo após o fechamento das urnas, é complexa e pode levar dias para ser concluída, especialmente devido ao grande número de cédulas enviadas pelo correio. Sem um órgão central como o Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, a apuração é organizada por agências de imprensa como a Associated Press, que acompanha de perto os resultados em condados estratégicos. O tempo de anúncio do vencedor varia, com alguns estados, como a Pensilvânia e Wisconsin, historicamente demorando para definir seus resultados.
Além da eleição presidencial, os americanos escolherão membros da Câmara dos Deputados e parte do Senado, com a possibilidade de uma mudança de poder entre os partidos. O Arizona destaca-se por questões relacionadas à imigração, enquanto Michigan vê uma mudança no apoio da comunidade árabe. As incertezas em estados como Geórgia e Nevada ressaltam o equilíbrio da disputa, onde poucos milhares de votos podem determinar o resultado final, mantendo a expectativa alta até o último momento.