Na corrida presidencial de 2024, os candidatos Kamala Harris, do Partido Democrata, e Donald Trump, do Partido Republicano, concentram esforços em sete estados considerados decisivos para a vitória: Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin. Esses estados, conhecidos como estados-pêndulo, têm histórico de alternância entre os partidos, o que os torna altamente disputados. A dinâmica de voto nos Estados Unidos permite que o candidato mais votado em um estado leve todos os delegados dessa localidade, mesmo que a diferença seja mínima, o que torna crucial o desempenho nas eleições locais.
O sistema eleitoral dos EUA se baseia no Colégio Eleitoral, onde 270 dos 538 delegados são necessários para vencer a presidência. Embora 244 milhões de pessoas estejam aptas a votar, a eleição pode ser decidida por um número reduzido de eleitores nos estados-chaves, como demonstrado nas eleições de 2016, quando Trump conquistou a presidência apesar de receber menos votos populares que sua oponente. Essa peculiaridade do sistema eleitoral gera uma concentração de campanhas e recursos em estados onde a competição é mais acirrada.
O conceito de estados-chave, amplamente utilizado desde o início do século 21, reflete a importância das tendências eleitorais e das pesquisas ao longo do tempo. A vitória expressiva em um desses estados nesta eleição pode impactar a preferência dos eleitores nas próximas eleições, alterando o status de pêndulo de alguns deles para um alinhamento mais definido. Com as eleições se aproximando, a atenção se volta para como esses estados se comportarão e qual candidato conseguirá conquistar seus delegados essenciais.