Na reta final da campanha eleitoral nos Estados Unidos, os candidatos Kamala Harris e Donald Trump concentram seus esforços em sete estados-pêndulo, considerados essenciais para a vitória na disputa presidencial de 2024. Esses estados, que não têm uma preferência partidária clara e podem variar entre republicanos e democratas, são alvo de intensa campanha, uma vez que uma vitória expressiva em qualquer um deles pode alterar seu status nas próximas eleições. A dinâmica eleitoral nos EUA permite que o candidato mais votado em um estado ganhe todos os delegados dessa localidade, o que pode levar a resultados inesperados.
Para vencer a eleição, um candidato deve alcançar pelo menos 270 dos 538 delegados do Colégio Eleitoral, que varia de acordo com a população e a representação de cada estado. Os sete estados identificados como cruciais para o pleito deste ano são: Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin, totalizando 83 delegados. O voto popular nem sempre reflete diretamente a escolha do presidente, como demonstrado em 2016, quando Donald Trump venceu a eleição mesmo recebendo menos votos que Hillary Clinton.
O conceito de estados-chave tem se tornado cada vez mais relevante desde o início do século 21, com candidatos focando suas campanhas nesses locais decisivos. A cada eleição, a lista de estados-pêndulo pode mudar, refletindo as variações nas pesquisas e resultados de pleitos anteriores. Uma vitória convincente em um desses estados pode influenciar não apenas a eleição de 2024, mas também moldar o panorama político para 2028, possivelmente tornando alguns deles menos competitivos no futuro.