O músico Sérgio Mendes, ícone da música brasileira, faleceu em setembro, aos 83 anos, em Los Angeles, nos Estados Unidos, devido a insuficiência respiratória, agravada por complicações da covid longa. Segundo informações divulgadas por fontes norte-americanas, a pneumonia por aspiração, uma infecção causada pela inalação de alimentos ou líquidos nos pulmões, foi uma das principais causas de seu falecimento. Mendes também enfrentava uma doença pulmonar crônica, que contribuiu para seu quadro de saúde debilitado.
Nascido em Niterói, Rio de Janeiro, Sérgio Mendes foi um dos maiores responsáveis por levar a bossa nova para o exterior, especialmente nos anos 1960. Seu trabalho mais notável nesse período foi o álbum Herp Albert Presents Sergio Mendes & Brasil 66, no qual ele apresentou sua versão de “Mas Que Nada”, uma das faixas que se tornaram símbolos de sua carreira. Essa fusão de bossa nova, jazz e ritmos latinos consolidou Mendes como uma figura de destaque no cenário musical internacional.
Ao longo de sua carreira, Mendes foi indicado ao Grammy seis vezes e conquistou o prêmio em 1992, com o álbum Brasileiro. Além disso, ele foi indicado ao Oscar de Melhor Canção Original em 2012 pela música “Real in Rio”, tema do filme de animação Rio, de Carlos Saldanha. Seu legado musical é vasto e permanece como um marco da música brasileira no mundo.