Membros do Congresso dos Estados Unidos expressaram alívio após a desistência de um ex-deputado da indicação ao cargo de procurador-geral no governo do presidente eleito Donald Trump. A decisão de retirar a candidatura ocorreu diante da oposição de senadores republicanos, que questionaram o histórico e a experiência do indicado. Alguns parlamentares elogiaram o gesto de renúncia, considerando-o uma atitude nobre que evitou um confronto maior no Senado.
A nomeação representava um teste inicial da influência de Trump sobre o Congresso, onde os republicanos detêm maioria nas duas câmaras. Entretanto, a falta de experiência do indicado no Departamento de Justiça e as investigações passadas relacionadas a má conduta sexual geraram resistência entre os senadores. Parlamentares enfatizaram a necessidade de avaliações mais aprofundadas antes de submeter um nome à votação, destacando que a confiança no gabinete presidencial deve ser priorizada.
A rejeição também reflete tensões políticas internas no Partido Republicano, alimentadas por episódios recentes que trouxeram instabilidade à Câmara dos Representantes. A decisão de Trump em reconsiderar o nome foi vista como uma medida para evitar divisões internas e garantir a aprovação de sua agenda governamental no início de sua administração.