O senador destacou sua oposição ao uso de forças armadas para realizar deportações em massa de imigrantes nos Estados Unidos, medida sugerida por discursos do presidente eleito. Ele argumentou que o emprego de militares nesta função é ilegal e pode gerar imagens negativas, enfatizando que a aplicação da lei deve ser responsabilidade das autoridades policiais, que estão mais preparadas para lidar com questões de imigração em conformidade com os direitos constitucionais, como a Quarta Emenda.
Apesar de ser contrário à ideia de envolver o Exército, o parlamentar expressou apoio à deportação de imigrantes que estejam no país ilegalmente e possuam histórico criminal. No entanto, alertou sobre os riscos de desconfiança pública ao militarizar ações em áreas civis. Ele reforçou que o Congresso precisaria autorizar qualquer uso das forças armadas em operações domésticas, conforme uma legislação do século XIX que restringe essa prática.
O governo de transição não se manifestou imediatamente sobre as críticas. O presidente eleito prometeu implementar um plano robusto de deportações logo após assumir o cargo, incluindo a possibilidade de declarar emergência nacional para mobilizar recursos militares. Contudo, a oposição a essas medidas por parte de figuras importantes no Legislativo levanta questões sobre sua viabilidade e aceitação política.