A Black Friday traz um aumento no volume de compras online, mas também intensifica o risco de golpes e fraudes digitais. Apesar do cenário preocupante, existem seguros específicos que oferecem proteção financeira em algumas situações, como perda, roubo ou furto de cartões e bens pessoais, além de transações realizadas sob ameaça ou coação. No entanto, essas coberturas não incluem casos em que o consumidor é enganado por golpes virtuais, como links falsos e mensagens fraudulentas.
Os seguros disponíveis se dividem em modalidades como proteção contra perda, roubo e furto de cartões, roubo de itens pessoais e o chamado “seguro pix,” voltado para transações realizadas sob ameaça ou devido ao furto de celular. Esses seguros exigem a comprovação de um evento qualificado, como roubo ou coação, para que a indenização seja válida. Em situações de fraudes operadas pelo próprio consumidor, como compras em sites falsos, o ressarcimento deve ser buscado junto ao banco ou instituição financeira.
Com custos acessíveis, entre R$ 5 e R$ 7 mensais, e coberturas de até R$ 5 mil, esses seguros são considerados uma medida preventiva relevante. Contudo, especialistas reforçam que eles não abrangem golpes virtuais, destacando a importância de medidas de proteção, como evitar links suspeitos e proteger senhas. O mercado tem se adaptado ao avanço da digitalização, com novas coberturas voltadas a proteger transações financeiras em casos específicos de perda ou roubo de dispositivos móveis, atendendo a uma demanda crescente por segurança.
