Após os incidentes registrados durante a final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo, a Arena MRV, em Belo Horizonte, implementou um rigoroso sistema de segurança para identificar os responsáveis pelos distúrbios. O estádio conta com mais de 350 câmeras de vigilância, além de drones que monitoram o entorno da arena e seus acessos. A principal ferramenta para identificar os vândalos foi o sistema de reconhecimento facial, que permite rastrear e localizar indivíduos dentro do estádio a partir da captura de imagens.
O Centro de Controle de Operações (CCO) da Arena MRV desempenhou papel central no monitoramento dos eventos durante o jogo, com a coordenação de segurança pública e privada. Três níveis de monitoramento garantem a cobertura completa: externo, para o fluxo de pessoas e trânsito; na esplanada, com apoio de drones para contagem de público; e interno, com câmeras e reconhecimento facial nos acessos principais. Caso algum incidente ocorra, uma força-tarefa é acionada para garantir a ordem.
Como resultado dessa operação, seis pessoas foram presas, e mais de 700 seguranças privados estiveram presentes para garantir a segurança do evento. O Atlético-MG também iniciou processos administrativos para punir os torcedores identificados. As autoridades locais reforçaram que o estádio segue padrões internacionais de segurança e que atos criminosos em ambientes esportivos serão severamente combatidos, buscando garantir um espaço seguro para todos os frequentadores.