Salvador marcou o Dia da Consciência Negra com uma série de eventos culturais e religiosos, destacando a rica herança afro-brasileira. Um dos principais momentos da celebração foi o cortejo que partiu da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, percorrendo o centro histórico da cidade até a estátua de Zumbi dos Palmares, onde baianas realizaram uma cerimônia de lavagem do monumento, em um gesto simbólico de resistência e memória.
No Santuário de Nosso Senhor do Bonfim, outro ponto de destaque foi a apresentação de maculelê, uma dança tradicional afro-brasileira que mistura luta e movimento, celebrando a cultura negra e sua resistência ao longo da história. Este tipo de manifestação também reforça o papel da cidade de Salvador como um importante centro cultural afro-brasileiro.
A Caminhada da Liberdade, que aconteceu no mesmo dia, comemorou os 50 anos do Ilê Aiyê, o primeiro bloco afro de Salvador, reforçando a luta e os avanços do movimento negro na cidade. Além disso, foram promovidas reflexões sobre o significado da data, com foco na valorização da cultura negra e no entendimento do legado de Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência contra a escravidão no Brasil.