O Kremlin anunciou o uso de um novo míssil balístico hipersônico em ataque à Ucrânia, destacando que a ação foi uma resposta às decisões dos países ocidentais de fornecer armamento e apoio militar a Kiev. O porta-voz Dmitry Peskov afirmou que o ataque representa um aviso claro de que Moscou não deixará de reagir a ações que considere uma ameaça, delineando possíveis retaliações futuras caso suas preocupações não sejam levadas em conta.
O presidente russo declarou que o lançamento do míssil foi motivado por ataques recentes da Ucrânia ao território russo, realizados com armamentos avançados fornecidos pelos Estados Unidos e Reino Unido. Segundo o Kremlin, o incidente reflete um aumento na escala e no impacto do conflito, com características que agora transcendem fronteiras regionais. A Rússia informou os EUA sobre o ataque com 30 minutos de antecedência, mas reiterou não ter a obrigação de fazê-lo.
Em resposta, o governo ucraniano classificou a ação como uma escalada severa e solicitou condenação global. O episódio reforça o ambiente de tensão crescente, com a Rússia acusando o Ocidente de fomentar o conflito ao apoiar Kiev, enquanto as ações militares no campo de batalha continuam a gerar repercussões internacionais significativas.