Nesta semana, a Rússia revelou um novo míssil balístico hipersônico, chamado Oreshnik, durante um ataque à cidade de Dnipro, na Ucrânia. Segundo o presidente Vladimir Putin, o lançamento do artefato foi uma resposta aos bombardeios ucranianos em território russo com equipamentos fornecidos por países ocidentais, como Estados Unidos e Reino Unido. Este novo míssil reforça o arsenal russo, que já conta com uma vasta gama de armamentos balísticos e de cruzeiro, muitos deles com capacidade nuclear, destacando-se pela alta tecnologia e alcance intercontinental.
O ataque russo, realizado na última quinta-feira (21), teve como alvo instalações industriais e infraestrutura crítica em Dnipro, causando danos significativos e deixando duas pessoas feridas. Autoridades ucranianas apontaram que o míssil foi lançado da região de Astrakhan, a cerca de mil quilômetros do local atingido. O governo ucraniano condenou a ação, classificando-a como mais um exemplo do desprezo russo pela vida humana e acusando Moscou de escalar as tensões internacionais com o uso de novas armas estratégicas.
O arsenal russo, conforme relatórios de especialistas, inclui diversos mísseis com capacidades impressionantes, como o Avangard, que atinge velocidades de até Mach 20, e o Sarmat, projetado para carregar ogivas nucleares poderosas. O teste do Oreshnik ocorre em um momento de renovação do poderio militar russo e aumento da flexibilidade no uso de armas nucleares, conforme decretos recentes de Putin, intensificando os alertas globais sobre os riscos de uma escalada no conflito entre Rússia e Ucrânia.