A Rússia revelou detalhes sobre o uso de um novo míssil balístico hipersônico, o Oreshnik, durante um ataque recente à Ucrânia. O armamento, que atingiu a cidade de Dnipro a mais de 12.000 km/h, foi destacado pelo governo russo como uma tecnologia única, com capacidade de manobra superior e difícil detecção pelos sistemas de radar. O presidente russo afirmou que o míssil não pode ser interceptado pelos sistemas de defesa atuais e indicou que continuará com os testes, reforçando sua mensagem de superioridade bélica.
Apesar da gravidade do ataque, especialistas afirmam que o uso do míssil hipersônico não altera significativamente o cenário da guerra, considerando a ação mais como uma estratégia política para pressionar o Ocidente a limitar o fornecimento de armas à Ucrânia. Em resposta, o presidente ucraniano criticou o uso de seu país como campo de testes e anunciou planos para desenvolver sistemas antimísseis mais avançados. A Otan convocou uma reunião emergencial para discutir os impactos do uso de armas hipersônicas, demonstrando a crescente preocupação internacional sobre o aumento das tensões no conflito.
Aliados europeus reforçaram seu compromisso com a Ucrânia em meio à nova escalada militar. Líderes da Alemanha, França e Reino Unido enfatizaram a importância de apoiar a autodefesa ucraniana, enquanto a Polônia destacou a chegada de uma fase crítica na guerra, cujos desdobramentos permanecem incertos. O episódio evidencia não apenas o uso de novas tecnologias bélicas, mas também o aumento da complexidade política e militar no conflito entre Rússia e Ucrânia.