A Rússia agravou a situação geopolítica na Europa ao anunciar o lançamento de um míssil balístico hipersônico, capaz de alcançar qualquer ponto no continente europeu. Esse anúncio gerou temor em Kiev, levando o Parlamento ucraniano a suspender uma sessão por preocupações com a possibilidade de um ataque iminente. Relatos de um ataque em Dnipro com um projétil projetado para transportar ogivas nucleares ou convencionais aumentaram a tensão, enquanto a capital ucraniana mantém estado de alerta máximo.
O presidente russo, em um discurso televisionado, ressaltou a capacidade estratégica do novo armamento e emitiu mensagens desafiadoras ao Ocidente, afirmando que a Rússia está preparada para responder a qualquer ameaça. A escalada ocorre em meio ao uso, pela Ucrânia, de armas fabricadas por países ocidentais, como Estados Unidos e Reino Unido, o que provocou reações firmes do Kremlin. Uma reunião entre autoridades da União Europeia e do governo ucraniano está prevista para debater os desdobramentos do conflito.
Enquanto isso, a Europa responde com declarações de resistência. O ministro da Defesa da Suécia garantiu apoio contínuo à Ucrânia e revelou planos para investir em armamentos de longo alcance e drones. A medida reflete o clima de apreensão e a busca por estratégias defensivas diante da crescente ameaça militar russa, que intensifica preocupações sobre a segurança regional e global.