Neste domingo (17), a Rússia lançou um dos maiores ataques aéreos contra a Ucrânia desde agosto, visando principalmente a rede elétrica do país, à medida que o inverno se aproxima. Explosões foram ouvidas em várias regiões, incluindo Kiev, e o ministro ucraniano da Energia, German Galushchenko, confirmou que o ataque afetou instalações de geração e transmissão de eletricidade. As autoridades ucranianas temem que a destruição da infraestrutura elétrica leve a apagões prolongados, agravando ainda mais a situação da guerra e o impacto psicológico sobre a população.
O governo local informou que, como medida preventiva, o fornecimento de energia foi interrompido em diversas áreas da capital e em outras regiões afetadas, como Dnipropetrovsk e Volyn. Embora a extensão dos danos ainda não tenha sido totalmente avaliada, explosões foram reportadas em várias cidades, incluindo Mykolaiv, Zaporizhzhia e Odesa, deixando mortos e feridos. Em Kiev, destroços de mísseis causaram incêndios em edifícios residenciais, e os serviços de emergência atuaram rapidamente para conter os danos.
Além disso, a Polônia, que faz fronteira com a Ucrânia e é membro da OTAN, colocou suas forças aéreas em alerta máximo em resposta ao ataque russo, que envolveu mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e drones. As forças armadas polonesas também elevaram o nível de prontidão de seus sistemas de defesa aérea e de radar, destacando o aumento das tensões na região. A Força Aérea da Ucrânia emitiu alertas constantes sobre o avanço das aeronaves russas e pediu à população que se protegesse.