A pele oleosa não é sinônimo de acne, embora a produção excessiva de sebo possa contribuir para o desenvolvimento de cravos e espinhas. Fatores como genética, hormônios e cuidados com a pele desempenham papéis cruciais, explica a Dra. Lilian Brasileiro, médica dermatologista. Segundo a especialista, produtos indicados para acne, como o ácido salicílico, não são necessariamente adequados para peles oleosas sem lesões de acne, sendo essencial escolher itens que atendam às necessidades específicas de cada tipo de pele.
A oleosidade excessiva tem diversas causas, incluindo predisposição genética, desequilíbrios hormonais, estresse e dietas ricas em açúcares e carboidratos refinados. Usar cosméticos agressivos ou inadequados pode piorar a situação, levando as glândulas sebáceas a produzirem ainda mais óleo. A médica diferencia pele oleosa, caracterizada por poros dilatados e brilho, de pele acneica, que inclui inflamações como cravos e espinhas, reforçando a importância de tratar cada condição adequadamente.
Para controlar a oleosidade, a Dra. Brasileiro recomenda uma rotina que inclui limpeza suave duas vezes ao dia, hidratação com produtos não comedogênicos, uso diário de protetor solar oil-free e esfoliação regular para evitar o acúmulo de células mortas. Além disso, ela sugere uma alimentação equilibrada e medidas para reduzir o estresse. A rotina adequada ajuda a manter a pele saudável e com o sebo controlado, melhorando seu aspecto geral e prevenindo complicações.