Um robô especializado em neutralização de artefatos explosivos foi fundamental na operação da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) para desarmar bombas em diferentes locais de Brasília. Em um ataque ocorrido no Supremo Tribunal Federal (STF), o dispositivo foi utilizado para remover um explosivo preso ao cinto de um suspeito, evitando que policiais precisassem se aproximar do artefato. Esse tipo de robô, conhecido como EOD (Explosive Ordnance Disposal), foi também usado em uma residência alugada pelo responsável pelo ataque, onde uma série de explosivos foram encontrados e desarmados com o auxílio do equipamento.
Embora o robô tenha sido essencial para evitar a exposição dos agentes de segurança, ele não substitui a necessidade do julgamento e da habilidade humana. O controle remoto do robô é feito por policiais especializados, que operam o dispositivo com precisão, utilizando câmeras e braços mecânicos para manipular os artefatos a distância, de forma similar ao que um cirurgião faria em uma operação à distância. Em casos como o do trailer alugado pelo responsável pelo ataque, o trabalho exigiu uma combinação de operação robótica e ação direta dos policiais para garantir a segurança durante a desativação dos explosivos.
O uso do robô em situações de risco é uma medida estratégica para proteger vidas humanas, sendo especialmente útil em casos de artefatos que podem ser acionados à distância ou em ambientes de difícil acesso. No entanto, a operação do robô exige treinamento técnico específico, e sua eficácia depende da habilidade do operador. Para a PM-DF, o robô se tornou uma ferramenta indispensável, sendo sempre usado quando há condições para sua utilização, com o objetivo de minimizar riscos e preservar a vida dos profissionais envolvidos na desativação de explosivos.