Na década de 1950, o casal Cenira e Carlito Gusso criou, em Curitiba, um prato simples de risoto de frango caipira em um restaurante na Sociedade 5 de Julho. Servido com arroz ao ponto e queijo Grana Padano, o prato conquistou os frequentadores e se tornou um grande sucesso, atraindo até o prefeito da cidade. Esse risoto foi o ponto de partida para a criação da Risotolândia, que viria a se tornar uma das maiores empresas de refeições coletivas do Brasil. A transformação do pequeno restaurante em uma grande rede de alimentação começou na década de 1970, quando o filho do casal, Carlos Antônio Gusso, assumiu os negócios e iniciou a diversificação para refeições corporativas.
Com o crescimento da demanda por refeições no ambiente de trabalho, impulsionado por iniciativas como o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), a Risotolândia se expandiu rapidamente. Nos anos 80, a empresa começou a fornecer refeições para indústrias e, na década seguinte, se expandiu para o setor público e escolas, além de diversificar suas operações para incluir o setor de saúde e refeições prontas. Hoje, a Risotolândia atende a mais de 300 cidades e serve 550 mil refeições diárias, empregando mais de 5 mil pessoas, com destaque para o elevado número de mulheres em seu quadro funcional.
A empresa, que continua sob o controle da família Gusso, passou por um processo de modernização e governança compartilhada com profissionais externos. Atualmente, a Risotolândia busca ampliar sua atuação no setor de saúde, com planos de explorar novos mercados, como aeroportos e estações de ônibus. Com um faturamento projetado de R$ 700 milhões, a empresa se posiciona como um exemplo de adaptação e inovação, destacando-se em um mercado competitivo e promissor no Brasil.