O polimetilmetacrilato, conhecido como PMMA, foi amplamente utilizado em preenchimentos estéticos no passado devido ao baixo custo e à permanência duradoura no corpo. No entanto, essa substância passou a ser evitada por profissionais de saúde devido às graves complicações que pode causar, como inflamações, necroses e reações adversas que surgem mesmo anos após a aplicação. O ácido hialurônico, uma alternativa biocompatível com o organismo, gradualmente substituiu o PMMA, sendo hoje amplamente recomendado pelos especialistas por seu perfil de segurança.
O uso de PMMA tem sido associado a riscos de longo prazo, incluindo formação de nódulos e inflamações, além de possíveis complicações imediatas, como embolias. A remoção do PMMA, em casos de reações adversas, representa outro desafio significativo, pois o procedimento de retirada pode afetar os tecidos preenchidos e causar deformidades permanentes. Especialistas alertam que o processo de envelhecimento torna os preenchimentos com PMMA ainda mais problemáticos, pois o material não acompanha as mudanças estruturais naturais, resultando em efeitos estéticos indesejados.
Atualmente, as opções mais recomendadas para preenchimentos são o ácido hialurônico e a gordura retirada do próprio paciente, ambas com menor risco de rejeição e complicações. O ácido hialurônico, por ser absorvível, possibilita reaplicações seguras e ajustáveis com o tempo, enquanto a gordura autóloga, após tratamento, oferece resultados duradouros com menor risco de rejeição. Especialistas destacam que, com o uso de substâncias seguras e compatíveis, os procedimentos estéticos podem ser realizados de forma eficaz e com riscos minimizados para o paciente.