Desde sexta-feira, o Rio de Janeiro entrou em estado de segurança máxima em preparação para a Cúpula do G20, que acontece nos dias 18 e 19 de novembro. O esquema de segurança envolve 26 mil agentes, incluindo 9 mil militares das Forças Armadas, 15 mil policiais militares do Estado do Rio, além de forças da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança. Tanques e blindados do Exército, assim como navios da Marinha, foram posicionados na cidade para patrulhar áreas estratégicas, como o Museu de Arte Moderna (MAM), onde ocorrem os principais eventos da cúpula, e os hotéis que abrigam as delegações.
A operação de segurança é reforçada pela presença de atiradores de elite e varreduras realizadas pela Polícia Federal, que também tem monitorado possíveis riscos de ataques terroristas e cibernéticos. A Força Nacional de Segurança e o Exército mantêm um patrulhamento constante nas ruas, enquanto as tropas da Marinha estão preparadas para agir rapidamente em caso de necessidade. No que se refere ao controle aéreo, áreas de sobrevoo foram restritas, e o aeroporto Santos Dumont, que fica próximo ao local da cúpula, teve sua operação suspensa desde a madrugada de domingo.
Em resposta ao aumento da ameaça de segurança, o governo brasileiro decretou a Operação Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro, visando garantir a integridade dos chefes de Estado e ministros presentes. As autoridades destacaram que, embora o nível de segurança já fosse elevado, o atentado frustrado ao Supremo Tribunal Federal em Brasília, na quarta-feira anterior, não levou a novos reforços, já que o esquema estava ajustado para atender às exigências internacionais do evento.