O G20, evento de cúpula que reunirá líderes mundiais, começará no Rio de Janeiro na segunda-feira (18), mas as operações de segurança já estão em andamento. Delegações de países como os Estados Unidos e China chegaram com grandes contingentes de equipamentos, o que aumentou a complexidade do esquema de proteção. A delegação americana, por exemplo, enviou dois aviões que aterrissaram no Rio trazendo galões de água, alimentos, um helicóptero e o carro presidencial. Já a China solicitou uma varredura completa nos 400 quartos de um hotel na Zona Sul da cidade, além de restrições de acesso à área da praia próxima à hospedagem.
A segurança será reforçada por forças de elite, como os fuzileiros navais, que atuarão na escolta das delegações e na proteção das instalações. A Marinha também estará responsável pela vigilância no mar, com especial atenção para a área próxima ao local onde os chineses ficarão hospedados. Além disso, atiradores de elite serão posicionados em pontos estratégicos do hotel, para garantir a segurança máxima durante o evento.
As delegações de países como os Estados Unidos e a China receberam a classificação de alto risco, exigindo cuidados adicionais nas operações de segurança. O comando das operações está sob a responsabilidade do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Leste, que coordena ações com diversos órgãos de segurança pública e agências de inteligência. Estima-se que cerca de 26 mil agentes de segurança estejam envolvidos, garantindo uma infraestrutura robusta para atender às necessidades de segurança do G20.