As reservas internacionais da China registraram uma queda maior do que a prevista para o mês de outubro, encerrando uma sequência de três meses de alta. De acordo com dados do Banco do Povo da China (PBoC), o saldo das reservas da segunda maior economia do mundo diminuiu em US$ 55,3 bilhões, totalizando US$ 3,261 trilhões ao final do mês. A desvalorização do yuan frente ao dólar foi um dos fatores que contribuíram para essa redução.
Analistas consultados pelo The Wall Street Journal haviam projetado uma queda mais moderada, estimando que as reservas chegariam a US$ 3,288 trilhões. O valor apurado, no entanto, foi inferior à expectativa, indicando um impacto econômico mais acentuado. O desempenho das reservas é um importante indicador de estabilidade financeira, e a queda pode refletir tanto as flutuações cambiais quanto ajustes nas políticas econômicas do governo chinês.
Além da redução das reservas, o Banco do Povo da China também informou que o país completou o sexto mês consecutivo sem adquirir novas reservas de ouro, um movimento que sugere prudência em relação a mudanças na composição de ativos de reserva. Esse dado reforça a postura cautelosa da China diante das oscilações do mercado global, especialmente em um cenário de pressão sobre o yuan.