Nas eleições mais recentes dos Estados Unidos, o Partido Republicano obteve a maioria no Senado, recuperando o controle que estava com os democratas desde 2020. Dos 100 assentos da Casa, 34 estavam em disputa, representando um terço das cadeiras. Até então, o Senado era composto por uma ligeira maioria democrata, com 51 senadores, mas os republicanos conseguiram vitórias significativas em estados-chave como Virgínia Ocidental e Ohio, conquistando duas cadeiras que antes pertenciam aos democratas.
A disputa pelo Senado contou com diversas batalhas eleitorais intensas. No Texas e na Flórida, os esforços democratas para derrotar senadores republicanos em busca de reeleição não foram bem-sucedidos. Em Nebraska, uma eleição inesperadamente competitiva terminou com a vitória da republicana Deb Fischer sobre o candidato independente Dan Osborn. Outro confronto destacado aconteceu em Montana, onde o senador democrata Jon Tester foi derrotado por Tim Sheehy, candidato republicano com apoio de Trump, encerrando o ciclo de três mandatos de Tester.
Com a nova maioria no Senado, os republicanos terão controle sobre a agenda legislativa, podendo impactar diretamente as políticas e decisões da Casa e influenciar a administração presidencial nos próximos anos. Este cenário poderá alterar o equilíbrio de poder no Congresso e as futuras discussões políticas dos EUA, trazendo possíveis repercussões para o governo e para temas importantes no contexto nacional e internacional.