A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta terça-feira, 19, para investigar um grupo de militares suspeitos de planejar ataques contra autoridades públicas em 2022. Entre os alvos estariam lideranças políticas de destaque e membros do Supremo Tribunal Federal. O plano, detalhado em um relatório de 221 páginas, envolvia a utilização de armamento sofisticado e táticas militares para neutralizar os alvos, incluindo envenenamento e explosivos.
De acordo com o documento, os envolvidos planejavam empregar pistolas, fuzis de alta precisão, e armamentos de uso coletivo, como metralhadoras e lança-granadas, além de equipamentos avançados como o lança-rojão AT4. Esses instrumentos de combate, geralmente restritos a contextos militares, foram descritos como parte de um arsenal estratégico destinado a situações de conflito prolongado e destruição de estruturas.
A investigação, que surgiu no contexto de apurações sobre supostos atos antidemocráticos, resultou na prisão de militares e agentes suspeitos de envolvimento no planejamento criminoso. A operação integra um esforço mais amplo de desmantelamento de redes que teriam atuado em atividades contrárias à ordem democrática, levantando questões sobre a segurança e a integridade institucional no país.