A Polícia Federal apresentou um relatório revelando a existência de um plano para a realização de um golpe de Estado no Brasil, com envolvimento de várias figuras políticas e militares. O documento também aponta a possível tentativa de assassinato de figuras chave do governo, incluindo o presidente e ministros do Supremo Tribunal Federal. O relatório resultou em 37 indiciamentos, incluindo lideranças políticas, por crimes como organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
No Congresso, parlamentares de diferentes espectros políticos reagiram com veemência ao conteúdo do relatório. Deputados da base aliada criticaram as conclusões da Polícia Federal, sugerindo que o inquérito seria uma “cortina de fumaça” para desviar a atenção de questões impopulares. Já membros da oposição afirmaram que o documento contém provas robustas de uma trama de golpe contra a democracia, enfatizando a gravidade das ações descritas no relatório e o envolvimento de altos oficiais das Forças Armadas.
Além disso, a discussão no Congresso também envolveu debates sobre a possibilidade de anistia aos envolvidos nos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023. Alguns parlamentares se opuseram a essa medida, argumentando que qualquer concessão de anistia seria um afronta à Constituição e à democracia. O assunto segue sendo central nas discussões políticas, com um foco particular na credibilidade das investigações e nos desdobramentos futuros.