O relatório da Polícia Federal (PF) que investiga um suposto plano de golpe de Estado tem gerado intensos debates entre parlamentares. A acusação de que o ex-presidente teria liderado uma trama golpista foi classificada como um dos episódios mais graves da história recente do Brasil, principalmente por membros da base governista. Deputados da oposição, por outro lado, minimizam as conclusões do relatório, argumentando que se trata de uma manobra política para desviar o foco de medidas impopulares do atual governo.
A PF revelou detalhes alarmantes sobre o plano, incluindo armamentos e estratégias de emboscadas, com o ex-presidente sendo apontado como mentor da ação, que visaria desestabilizar o Estado Democrático de Direito. A investigação resultou em 37 indiciamentos, incluindo figuras militares de alto escalão. No entanto, a ação não se concretizou devido a fatores externos, e o caso segue agora na Procuradoria-Geral da República (PGR), que poderá apresentar denúncia ou solicitar novas investigações.
Enquanto membros da base governista defendem a gravidade da situação e criticam qualquer proposta de anistia, opositores afirmam que o relatório é infundado e exagerado, com alguns questionando a imparcialidade das autoridades envolvidas, como o ministro do STF responsável por levantar o sigilo do documento. O imbróglio reflete a polarização política no país e mantém aceso o debate sobre as tensões institucionais e a estabilidade democrática.