A relação entre Elon Musk e Donald Trump, embora tenha evoluído recentemente, foi marcada por tensões e divergências ao longo dos últimos anos. Musk, que começou a votar nos Estados Unidos em 2002 e inicialmente se alinhava com candidatos democratas, teve sua trajetória profissional e empresarial sob o escrutínio do governo Biden, com investigações envolvendo suas empresas. A Tesla, por exemplo, foi excluída de eventos promovidos pela administração, e Musk chegou a declarar que não apoiaria Biden nas eleições de 2024, ponderando uma possível escolha por Trump.
Em 2024, o cenário mudou. Após um encontro com Trump na Flórida e um jantar organizado por Musk em oposição a Biden, o bilionário passou a se aproximar mais do ex-presidente. Em setembro, Trump afirmou que Musk faria parte de seu governo caso fosse reeleito, e, em outubro, Musk participou de um comício de Trump. Essa mudança de postura foi marcada também pelo retorno de Trump à plataforma X (anteriormente Twitter), que agora é controlada por Musk, após um bloqueio que havia ocorrido em 2021.
Além disso, Musk tem demonstrado apoio financeiro à campanha de Trump, com doações substanciais por meio de um comitê de ação política. A relação entre os dois segue sendo uma área de interesse, especialmente com a nomeação de Musk para um cargo no Departamento de Eficiência do governo dos Estados Unidos, uma indicação que sinaliza a consolidação dessa proximidade política e empresarial. A trajetória dos dois mostra como as alianças políticas podem se modificar ao longo do tempo, refletindo mudanças de estratégia e interesses.