O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o Imposto de Renda passará por uma reforma específica, com o objetivo de ampliar a faixa de isenção para até R$ 5 mil mensais até janeiro de 2026. A medida visa tornar a tributação mais justa, combinando a isenção com descontos que devem resultar em um impacto fiscal de cerca de R$ 35 bilhões. Haddad explicou que a reformulação permitirá que pessoas com rendas superiores a R$ 50 mil por mês, ou R$ 600 mil por ano, comecem a pagar pelo menos 10% de imposto, o que representa um novo conceito de Imposto de Renda mínimo.
A proposta também inclui a inclusão de outras fontes de renda, como aluguéis e dividendos, no cálculo do imposto, alterando a forma como a tributação será aplicada. Segundo o ministro, isso visa corrigir distorções no sistema atual, garantindo que uma parcela maior da população pague impostos de acordo com sua capacidade econômica, enquanto os gastos com saúde continuarão a ser dedutíveis na íntegra.
Haddad ressaltou que a reforma trará ajustes importantes, especialmente em relação a distorções no atual modelo de tributação, ao mesmo tempo que manterá a dedução integral de gastos com saúde. A combinação dessas alterações busca proporcionar um sistema tributário mais equitativo, considerando tanto o valor da renda quanto os pagamentos realizados durante o exercício fiscal, buscando melhorar a justiça fiscal no país.