A vitória do CRB sobre o Santos, em plena Vila Belmiro, sacramentou o rebaixamento da Ponte Preta para a Série C do Campeonato Brasileiro. O resultado marcou uma reviravolta para o clube campineiro, que, após anos na elite do futebol brasileiro, enfrentará a terceira divisão em 2025. A situação gerou reações intensas, incluindo declarações de ex-jogadores e torcedores que apontam desafios de gestão e valorização interna como fatores para o declínio.
Entre os comentários sobre o rebaixamento, destacou-se a opinião de Júlio César, ex-goleiro que foi peça-chave na campanha de acesso da Ponte Preta à Série A em 2011. Nas redes sociais, ele expressou que a queda seria consequência de um clube que, em suas palavras, não valoriza contribuições passadas e enfrenta dificuldades financeiras. Atualmente, Júlio César atua como secretário de Juventude, Esportes e Lazer em Garça, interior de São Paulo, mas carrega no currículo conquistas relevantes, como títulos pelo Santo André e CRB.
O episódio reflete questões estruturais que afetam clubes tradicionais no Brasil, levantando debates sobre administração esportiva e suporte a atletas. O rebaixamento da Ponte Preta também evidencia o equilíbrio competitivo nas divisões inferiores do futebol brasileiro, ao mesmo tempo que alerta para a necessidade de reformulações no clube para enfrentar os novos desafios na Série C.