A oitava edição da premiação The Best Chef Awards, realizada em Dubai, trouxe uma novidade: um sistema de classificação por facas que substitui o antigo ranking dos 100 melhores chefs. Esse novo formato, similar ao sistema de estrelas usado para avaliar restaurantes e hotéis, divide os chefs em três categorias com base em sua pontuação: três facas para aqueles que alcançaram 80% ou mais da pontuação máxima, duas facas para 40% ou mais, e uma faca para 20% ou mais. A mudança possibilitou a inclusão de mais chefs na lista, totalizando 550 profissionais reconhecidos.
Entre os destaques da premiação estão três chefs de renome mundial: Rasmus Munk, do Alchemist em Copenhague; Albert Adrià, do Enigma em Barcelona; e Eric Vildgaard, do Jordnær em Gentofte, Dinamarca. Além disso, 17 chefs brasileiros foram homenageados, com Alex Atala e Manu Buffara recebendo a classificação de três facas, o que reflete uma pontuação superior a 80% e destaca sua relevância na gastronomia de alto nível. Atala, do restaurante D.O.M., em São Paulo, é conhecido por incorporar ingredientes brasileiros em pratos sofisticados, enquanto Buffara, que lidera o restaurante Manu em Curitiba, foca em vegetais frescos e oferece uma experiência intimista com apenas cinco mesas.
Outros chefs brasileiros reconhecidos incluem sete profissionais classificados com duas facas, como Alberto Landgraf, Fabrício Lemos, Ivan Ralston e Jefferson Rueda, que apresentam habilidades em nível mundial. Oito chefs receberam uma faca, incluindo nomes como Felipe Bronze, Helena Rizzo e Tássia Magalhães, destacando suas excelentes habilidades culinárias. A votação, que reuniu 500 especialistas de 63 países, reforça a diversidade e a qualidade da gastronomia brasileira e internacional, consolidando The Best Chef Awards como uma das mais prestigiadas premiações do setor.