A queda que causou a morte de um conhecido cantor brasileiro destaca a gravidade dos riscos enfrentados por idosos. Segundo especialistas, as quedas podem estar relacionadas a condições de saúde como demência, depressão e problemas de visão, e representam um dos grandes desafios do envelhecimento. O processo natural de envelhecimento, caracterizado por perda de massa muscular, óssea e alterações visuais, somado ao uso frequente de medicamentos como sedativos e diuréticos, pode aumentar o risco de acidentes, exigindo uma atenção cuidadosa às mudanças no corpo dos idosos.
A geriatra Anelise Fonseca reforça que o cuidado com a saúde e a prevenção são fundamentais. Medidas como a prática de exercícios físicos, exposição ao sol para a produção de vitamina D, alimentação balanceada e visitas médicas regulares podem garantir maior mobilidade e qualidade de vida. O uso de bengalas, apesar de muitas vezes resistido, proporciona segurança, ajudando a prevenir o medo de cair novamente, que pode desencadear isolamento social e até depressão. A médica também alerta sobre o perigo de fraturas, que podem levar a complicações graves como trombose e embolias.
Para garantir um ambiente seguro em casa, onde ocorrem a maioria das quedas, é recomendado evitar tapetes escorregadios, manter boa iluminação, usar barras de apoio no banheiro e organizar objetos de forma acessível. A instalação de pisos antiderrapantes e a eliminação de obstáculos nos corredores são ações simples, mas eficazes, para evitar acidentes. Essas adaptações não apenas aumentam a segurança, mas também promovem a independência e a sociabilidade dos idosos.