As quedas em idosos, como destacou a geriatra Anelise Fonseca, não são apenas incidentes isolados, mas podem indicar doenças subjacentes, como demência, depressão ou problemas oculares. Com o envelhecimento, o corpo sofre mudanças fisiológicas que impactam o equilíbrio e a força muscular, aumentando o risco de tombos. Além disso, o uso de medicamentos como sedativos e ansiolíticos pode agravar essa situação, tornando fundamental uma avaliação médica detalhada para prevenir complicações graves.
Prevenir quedas é essencial para garantir qualidade de vida e saúde na terceira idade. A especialista recomenda medidas como o uso de calçados antiderrapantes, exposição ao sol para manter os níveis de vitamina D, alimentação rica em proteínas e prática regular de exercícios físicos. A mobilidade é crucial para manter a independência, e, apesar de resistências, bengalas podem fornecer segurança e estabilidade. A atenção redobrada com a saúde e a correção de deficiências visuais são também importantes para evitar acidentes.
Dentro de casa, o risco é elevado, uma vez que muitos idosos se sentem mais seguros no ambiente doméstico. Adotar medidas como eliminar tapetes, iluminar bem os cômodos, instalar barras de proteção no banheiro e escolher pisos antiderrapantes pode evitar quedas. Manter corredores livres de obstáculos e evitar distrações enquanto cozinha são cuidados que promovem um ambiente mais seguro. A atenção dos familiares a sinais de dor, tontura ou fraturas após quedas é essencial para prevenir agravamentos e garantir o bem-estar do idoso.