O futuro da guerra entre Rússia e Ucrânia é incerto, e muitos se perguntam qual será o próximo passo de Vladimir Putin. Recentemente, o presidente russo relaxou os critérios para o uso de armas nucleares, o que aumentou as tensões globais. Esse movimento vem após os Estados Unidos e o Reino Unido permitirem que a Ucrânia usasse mísseis de longo alcance contra alvos russos, cruzando uma linha vermelha já definida pelo Kremlin. Putin reagiu com ameaças diretas a países que fornecessem esse tipo de armamento à Ucrânia, sugerindo que poderia atacar suas bases militares.
Ao longo do conflito, Putin tem adotado uma estratégia de escalada contínua, usando uma série de medidas agressivas para pressionar o Ocidente e reforçar seus objetivos na guerra. Entre essas ações estão a anexação de territórios ucranianos e o uso de mísseis hipersônicos. A Rússia também se envolveu em campanhas de guerra híbrida, com sabotagens e ataques indiretos em países europeus, além de declarações sobre a possibilidade de fornecer armas a adversários do Ocidente. Mesmo assim, a questão mais grave permanece: Putin usará armas nucleares? A possibilidade de um ataque nuclear, embora ainda incerta, se torna mais plausível após recentes declarações e mudanças na doutrina militar russa.
Além disso, o cenário político nos Estados Unidos pode influenciar a trajetória do conflito. Com a proximidade das eleições presidenciais de 2024, a possível chegada de Donald Trump à Casa Branca pode alterar as dinâmicas da guerra. Trump já expressou ceticismo quanto à ajuda militar à Ucrânia e sugeriu que conversas com Putin poderiam ser uma solução mais eficaz. Isso abre a possibilidade de o Kremlin adiar uma escalada significativa, apostando que a mudança de governo nos EUA poderia facilitar um acordo que beneficiasse a Rússia. No entanto, a imprevisibilidade das ações de Putin continua a ser uma preocupação mundial.