Nos Estados Unidos, propostas relacionadas ao uso e posse de maconha foram votadas na Flórida, Nebraska, Dakota do Norte e Dakota do Sul. Na Flórida, uma campanha de alto custo para legalizar o uso recreativo da maconha fracassou ao não atingir os 60% de votos necessários para aprovação. A medida, caso aprovada, permitiria a venda de maconha recreativa para pessoas acima de 21 anos e possibilitaria a ampliação de licenças para novos varejistas. No entanto, a oposição do Partido Republicano local e do governador Ron DeSantis contribuiu para o resultado desfavorável, citando preocupações com a qualidade de vida no estado.
Em Nebraska, eleitores aprovaram medidas para a legalização da maconha medicinal, além de regulamentações para a indústria, enquanto em Dakota do Norte e Dakota do Sul os resultados ainda não haviam sido concluídos no início da quarta-feira. Antes desta eleição, 24 estados e o Distrito de Columbia já permitiam o uso recreativo de maconha, e 38 estados, juntamente com o Distrito de Columbia, regulamentavam o uso medicinal. A evolução nas legislações reflete uma crescente aceitação do uso da maconha em diversas partes dos Estados Unidos, onde as votações sobre o tema continuam a ganhar espaço.
Na Flórida, uma proposta sobre aborto também foi rejeitada, buscando restaurar o direito de interrupção da gravidez até o momento em que o feto se torna viável. Atualmente, a legislação do estado permite o aborto até seis semanas de gestação, um período em que muitas mulheres ainda desconhecem a gravidez.