O G20 Social, realizado durante a presidência brasileira do G20, consolidou propostas significativas que serão anexadas à declaração final do grupo, destinadas aos líderes das maiores economias globais, além da União Africana e da União Europeia. A iniciativa destacou a inclusão de temas centrais como o combate à fome, à desigualdade e às mudanças climáticas, além de uma transição energética justa e uma nova governança global. Esses tópicos foram ampliados por discussões sobre democracia e as transformações no mundo do trabalho, mostrando a influência dos movimentos sociais nas decisões globais.
Para o governo brasileiro, o evento marcou um avanço na integração da sociedade civil nos debates do G20, promovendo maior participação popular em temas antes restritos a líderes globais. Essa abordagem inédita permitiu o envio de um caderno com propostas sociais concretas, incluindo a taxação de super-ricos e a adesão de 82 países à Aliança Global contra a Fome. Segundo as autoridades, o Brasil conseguiu estabelecer diálogo com o mundo, defendendo uma governança mais inclusiva e adaptada às realidades atuais, superando modelos herdados do pós-Segunda Guerra Mundial.
Além disso, o evento destacou a relevância do Brasil como protagonista global, reforçada pelas reuniões bilaterais realizadas pelo presidente do país. Com essa liderança, o Brasil busca ampliar parcerias econômicas e impulsionar o desenvolvimento sustentável, beneficiando sua população com a geração de empregos e renda. A adesão de países, como a Venezuela, à Aliança Global contra a Fome foi considerada um passo importante para enfrentar um problema que persiste em pleno século XXI.