O presidente brasileiro sugeriu a realização de um referendo na Ucrânia para que a população decida sobre os desdobramentos da guerra. Em entrevista, ele argumentou que essa seria uma abordagem mais justa, permitindo que os diretamente afetados pelo conflito tenham voz nas decisões. Ele destacou que a próxima reunião do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro, não é o ambiente adequado para discutir a situação, uma vez que tanto a Rússia quanto a Ucrânia possuem reivindicações territoriais opostas.
Lula também criticou a falta de iniciativas por parte dos líderes da Rússia e da Ucrânia para resolver o conflito. Ele propôs uma conferência internacional com a participação de representantes dos dois países, em parceria com a China, para abordar o fim das hostilidades. No entanto, essa proposta enfrenta resistência de algumas partes, incluindo o governo ucraniano, que a considera inadequada, além de ser vista com ceticismo pelos Estados Unidos e seus aliados.
Apesar das controvérsias, Lula e o ministro das Relações Exteriores minimizaram a ausência de representantes da Rússia e da Ucrânia nas discussões, afirmando que ambos os lados podem se unir à proposta em momento oportuno. Essa perspectiva visa promover um diálogo mais amplo e evitar que a cúpula do G20 se transforme em um debate sobre conflitos bélicos.