A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada federal propõe a alteração da jornada de trabalho no Brasil, eliminando a escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de folga) e substituindo-a por um modelo de jornada de quatro dias por semana, com até 36 horas semanais. A PEC busca alinhar-se a uma tendência global de flexibilização das condições de trabalho, promovendo um equilíbrio entre as necessidades das empresas e o bem-estar dos trabalhadores. A proposta inclui a possibilidade de compensação de horas, dependendo de acordo ou convenção coletiva.
A iniciativa gerou divisões tanto no setor empresarial quanto entre sindicatos e associações comerciais. Defensores da PEC destacam benefícios como melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores, aumento de produtividade e potencial redução de custos operacionais. No entanto, empresários, especialmente de pequenos negócios, apontam a possível elevação dos custos operacionais e a redução de competitividade como desafios significativos. O impacto seria mais pronunciado em setores como comércio, restaurantes e serviços essenciais, onde a mudança exigiria ajustes financeiros e logísticos complexos.
A tramitação da PEC depende de um número mínimo de assinaturas de deputados e senadores, e a proposta gerou amplo debate nas redes sociais, com o governo monitorando o avanço da discussão. Além da alteração no formato da jornada, a emenda propõe uma adaptação das condições de trabalho, levando em conta tanto a saúde dos trabalhadores quanto as exigências do mercado. O cenário atual reflete a busca por uma revisão das leis trabalhistas no Brasil, mas os pontos de vista sobre a viabilidade e os impactos da mudança continuam divergentes.