A promotoria francesa solicitou que o ex-executivo do setor automobilístico e a ministra da Cultura sejam julgados por suspeitas de corrupção, em um caso envolvendo consultorias realizadas por uma figura política e pagos pela aliança Renault-Nissan. A investigação foca nos honorários recebidos pela ministra após sua saída do cargo de ministra da Justiça, quando ela foi contratada para prestar serviços de consultoria à aliança automotiva presidida pelo ex-executivo. Um juiz francês deve decidir se o pedido será acatado.
A acusação destaca possíveis irregularidades nos pagamentos feitos a ela durante esse período, mas a ministra tem negado qualquer conduta imprópria. Já o ex-executivo, que fugiu do Japão em 2019 e está atualmente no Líbano, também refutou as alegações de má conduta e afirma que suas ações foram legais. Ele permanece foragido devido a um alerta internacional emitido pela Interpol a pedido do Japão.
Os representantes das partes envolvidas, incluindo a Renault e o advogado do ex-executivo, se abstiveram de comentar o caso até o momento. O pedido de julgamento é um passo importante para esclarecer os detalhes da investigação e definir as responsabilidades dos envolvidos nas possíveis infrações de conduta financeira.