Moradores do Morro da Babilônia, uma comunidade no Rio de Janeiro, têm demonstrado crescente interesse pela energia solar desde 2015, com a implementação do projeto Revolusolar, uma iniciativa sem fins lucrativos que já forneceu energia solar para cerca de 50 casas no local. A favela, situada perto da famosa praia de Copacabana, vê na expansão desse projeto uma oportunidade para melhorar as condições de vida e a sustentabilidade da comunidade. No ano seguinte, a organização planeja aumentar o alcance da iniciativa, beneficiando 100 famílias, com um investimento estimado em R$ 1,5 milhão.
A participação da Revolusolar no G20 Social, evento paralelo ao encontro dos líderes do G20, trouxe visibilidade internacional para o projeto, o que é visto como uma oportunidade para atrair apoio financeiro e político. O evento, que busca integrar organizações não governamentais à discussão global, teve a presença de autoridades brasileiras, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que destacou a importância de iniciativas sustentáveis em comunidades de baixa renda.
A organização também estende sua atuação a outras partes do Brasil, incluindo comunidades indígenas na Amazônia, e busca ampliar o uso de energia solar como uma solução viável e acessível. A visibilidade no G20 é vista como um passo crucial para o crescimento do projeto, com a expectativa de que o apoio governamental e privado ajude a promover a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis nas favelas e em outras áreas marginalizadas do país.