Pela terceira vez consecutiva, uma professora de redação de Muzambinho (MG) acertou a linha de reflexão que dominou a redação do Enem, desta vez sobre os desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Preparando seus alunos com mais de 40 temas ao longo do ano, a professora destacou questões de representatividade étnica e racial, conectando as aulas às discussões sociais e campanhas governamentais de relevância. Um de seus textos motivadores, utilizado em outubro, teve trechos semelhantes aos apresentados na prova oficial.
A educadora compartilhou que, embora não se considere uma “adivinha” de temas, baseia suas apostas no acompanhamento de debates sociais relevantes que possam gerar comoção em nível nacional. Ela destacou a importância de ensinar os alunos a desenvolver pensamento crítico e a escrever com segurança, afirmando que a preparação vai além de memorizar estruturas prontas. Para ela, é essencial que os candidatos estejam atentos às questões que impactam o país de maneira significativa e abrangente.
Em meio a desafios pessoais, como depressão e burnout, a confirmação de que sua proposta estava alinhada com o tema da redação do Enem trouxe à professora um renovado senso de propósito. Ela reforçou o papel transformador da educação e a importância de preparar os estudantes para que conquistem seus sonhos, destacando que o Enem é uma ferramenta fundamental para isso.