Apesar dos desafios trazidos pela estiagem recente, produtores de melancia do centro-oeste paulista mostram otimismo com a colheita deste mês de novembro. O período é tradicionalmente o início da primeira colheita da safra, chamada de “primeira panha,” com expectativas positivas impulsionadas pelo uso de irrigação, uma estratégia que permitiu driblar a seca e manter a produtividade.
Em propriedades como uma localizada em Agudos (SP), a produção atinge volumes expressivos, com cerca de 1,1 mil melancias colhidas por hora. A variedade mais cultivada na região é a melancia manchester, especialidade há quase 40 anos e amplamente reconhecida no mercado. A média de peso de cada fruta é de 15 quilos, e o preço de venda do quilo, este ano, gira em torno de R$ 1,30, um pouco abaixo do valor registrado na safra anterior.
A temporada de colheita da melancia se estende por dois meses em várias áreas da região. Mesmo com o impacto da seca, aqueles que investiram em sistemas de irrigação estão confiantes em obter bons resultados. A safra atual representa uma importante fonte de renda para os agricultores locais e atende à crescente demanda do mercado consumidor, refletindo o empenho dos produtores em superar os desafios climáticos.