O procurador especial dos Estados Unidos, Jack Smith, anunciou, em 25 de novembro de 2024, que está desistindo do processo judicial contra o ex-presidente dos EUA, relacionado à tentativa de subversão das eleições de 2020. Smith pediu o arquivamento do caso, com base na posição do Departamento de Justiça, que considera que a Constituição exige a rejeição do processo antes da posse do réu. Embora a desistência não tenha sido motivada pela força das evidências, a decisão ocorre após uma série de desdobramentos legais, incluindo uma importante decisão da Suprema Corte sobre a imunidade presidencial.
A desistência do caso criminal de subversão eleitoral vem após uma série de outras batalhas legais enfrentadas pelo ex-presidente. Em paralelo, o ex-mandatário continua envolvido em processos em tribunais estaduais, incluindo um caso em Nova York relacionado a alegações de suborno, e outro na Geórgia, sobre tentativas de reverter o resultado das eleições de 2020. Apesar de sua reeleição, Trump não pode interferir nesses processos, que seguem em andamento. Nos tribunais federais, questões sobre a imunidade presidencial ainda estão sendo debatidas, com destaque para o impacto das decisões anteriores no curso das investigações.
No entanto, as investigações não se limitam apenas ao caso de subversão eleitoral. A defesa de Trump argumenta pela imunidade presidencial em outros processos, e tribunais locais continuam decidindo sobre a aplicabilidade de tais alegações. O andamento desses casos, incluindo os de Nova York e Geórgia, tem gerado um cenário jurídico complexo, no qual as questões constitucionais desempenham um papel importante. A decisão de desistir do processo de subversão eleitoral abre um novo capítulo no cenário político e judicial dos Estados Unidos, enquanto o ex-presidente segue sendo alvo de múltiplas investigações em diferentes estados.