O presidente eleito dos Estados Unidos, que assumirá o cargo em 2025, enfrenta uma série de processos judiciais, tanto criminais quanto civis, que podem ser interrompidos devido à imunidade presidencial. Antes das eleições de 2024, ele estava em risco de cumprir uma pena de prisão, mas com sua vitória, as investigações e julgamentos em andamento podem ser suspensos, especialmente aqueles relacionados a acusações federais. A decisão da Suprema Corte, que concede amplas prerrogativas de imunidade a presidentes em exercício, é um dos principais fatores que podem impedir que os processos avancem durante seu segundo mandato.
Os processos criminais incluem acusações federais e estaduais, como envolvimento em tentativas de influenciar as eleições e fraude fiscal. Além disso, há também casos civis relacionados a difamação e abusos. No entanto, a regra do Departamento de Justiça, que impede julgamentos de presidentes em exercício, deverá resultar na paralisação de várias dessas ações. Em alguns casos, as investigações podem ser adiadas ou até mesmo arquivadas, caso o governo federal decida não prosseguir com os processos, o que pode ocorrer devido à complexidade política e jurídica envolvida.
Caso esses processos não sejam resolvidos durante o mandato, existe a possibilidade de que sejam retomados após o término do segundo mandato presidencial. Contudo, especialistas apontam que, devido à idade avançada do presidente e ao impacto político desses casos, é incerto se os tribunais e autoridades decidirão reiniciar as ações legais após sua saída do cargo. Para muitos, as chances de ver esses casos concluídos são pequenas, e o clima político poderá influenciar a decisão de arquivá-los permanentemente.