O suspeito, condenado pelo Supremo Tribunal Federal a uma pena de 17 anos de prisão por participação em atos golpistas em janeiro de 2023, foi preso pela Polícia Federal em Cascavel, Paraná. Ele estava foragido desde abril, quando havia deixado o Brasil rumo à Argentina. Após receberem informações sobre seu retorno e localização, as forças de segurança, em ação conjunta com a Guarda Municipal, realizaram uma operação rápida e coordenada que resultou em sua captura.
A condenação ocorreu em outubro de 2023 e envolveu acusações de associação criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e danos ao patrimônio público. Além da pena de reclusão, foi determinado o pagamento de R$ 30 milhões em danos morais coletivos, valor a ser dividido entre todos os condenados pelos atos antidemocráticos. Durante as investigações, a Polícia Federal encontrou evidências que ligaram o suspeito aos danos causados em Brasília, incluindo material genético e registros audiovisuais armazenados em seu celular.
A defesa, antes da condenação, sustentava que o acusado participou das manifestações de maneira pacífica e que não esteve envolvido em qualquer ato de violência ou dano ao patrimônio. Alegações foram feitas de que ele teria se abrigado no Planalto para se proteger de bombas, sem intenções delituosas. No entanto, as investigações concluíram sua participação nas ações que atentaram contra o Estado Democrático, levando à decisão judicial.