Durante uma reunião de líderes de países islâmicos realizada na Arábia Saudita, o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, criticou Israel por ações em Gaza, referindo-se a elas como “genocídio coletivo”. Ele reiterou o apoio de seu país ao povo palestino e a necessidade de uma resposta internacional para conter as ações israelenses. A declaração marca uma posição mais firme de Riad contra Israel, especialmente em um momento em que as negociações para um acordo de normalização entre ambos os países foram suspensas devido à questão palestina.
Além disso, Mohammed bin Salman expressou apoio ao Irã, contrastando com declarações anteriores de antagonismo contra o país. Ele pediu que a comunidade internacional tome medidas para garantir o respeito à soberania iraniana e desencoraje ataques aos territórios do país. Esse posicionamento ilustra uma mudança na política saudita, que restabeleceu relações diplomáticas com o Irã no ano passado, após décadas de rivalidade.
A reunião, que contou com a presença de líderes de diversos países islâmicos e árabes, teve como objetivo alinhar posições e pressionar a comunidade internacional para agir em prol da paz na região. No evento, que reuniu figuras como o presidente palestino Mahmoud Abbas e o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi, reforçou-se a importância de uma resposta unificada dos países islâmicos para cessar os conflitos e apoiar uma solução justa e duradoura para a questão palestina.
