O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, criticou duramente a postura do presidente russo, Vladimir Putin, durante sua participação no G20, atribuindo-lhe a responsabilidade pelo isolamento internacional. Starmer destacou a urgência de encerrar o conflito na Ucrânia, lembrando que o líder russo enfrenta acusações de crimes de guerra. Ele também enfatizou o papel do G7 na condenação das ações da Rússia, com a promessa de sanções mais severas, especialmente após recentes ataques que motivaram os Estados Unidos a enviar armas de longo alcance para a Ucrânia.
Starmer buscou minimizar os temores de uma escalada nuclear e reafirmou o compromisso do Reino Unido em apoiar a Ucrânia, independentemente da retórica agressiva vinda de Moscou. Além disso, ele utilizou a cúpula como uma oportunidade para dialogar com outros líderes globais, incluindo esforços com o Brasil para fomentar uma aliança internacional em prol da energia limpa. O premiê sublinhou a relevância de uma abordagem colaborativa para desafios climáticos e energéticos.
Outro ponto de destaque foi a interação de Starmer com o presidente da China, Xi Jinping, evidenciando a importância de manter um canal de comunicação aberto, mesmo em contextos de divergências geopolíticas. Essa estratégia reflete o equilíbrio diplomático do Reino Unido ao buscar cooperação em questões globais críticas, enquanto enfrenta tensões ligadas à guerra na Ucrânia e à segurança internacional.