Em novembro, os preços das passagens aéreas registraram um aumento de 22,56%, sendo o principal responsável pela pressão sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que fechou o mês com uma alta de 0,62%. Esse aumento contribuiu com 0,14 ponto porcentual para o índice, destacando-se entre os subitens que mais impactaram o resultado. O grupo de Transportes, por sua vez, passou de uma queda de 0,33% em outubro para um aumento de 0,82% em novembro, o que representou uma contribuição adicional de 0,17 ponto porcentual para o IPCA-15.
O aumento nas tarifas de passagens aéreas não foi o único ajuste em novembro. O subitem “ônibus urbano” registrou alta de 1,34%, enquanto os combustíveis apresentaram variações mais modestas. A gasolina teve um pequeno aumento de 0,07%, enquanto o gás veicular subiu 1,06%. Por outro lado, o etanol e o óleo diesel tiveram quedas de -0,33% e -0,17%, respectivamente. Esses ajustes nos preços dos combustíveis refletiram um cenário de variação mais equilibrada entre altas e baixas nos itens de transporte.
Em São Paulo, a redução das tarifas de transporte público contribuiu para o comportamento dos preços, com o trem e metrô apresentando quedas de -9,40%, e a integração do transporte público, uma redução de -4,44%. Essas diminuições foram impactadas pela gratuidade concedida durante eventos específicos, como as eleições municipais e os dias de realização do ENEM, explicadas pelo IBGE. Esses ajustes ajudaram a suavizar o impacto da inflação no transporte coletivo na região.