A execução de um empresário em Guarulhos, no dia 8 de novembro de 2024, levanta suspeitas de uma possível armadilha organizada para sua morte. O empresário, que havia colaborado com investigações sobre corrupção policial, foi morto a tiros após desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Sua namorada afirmou em entrevista que o envio de joias, parte do pagamento de uma dívida, pode ter sido um meio de monitorar os movimentos da vítima. Ela também revelou que o empresário estava mais estressado nos dias que antecederam sua morte, mas não soubera de uma possível delação formal.
O crime ocorreu quando o empresário chegou ao aeroporto acompanhado de sua namorada e seguranças, mas uma falha mecânica em um dos carros usados pela escolta deixou apenas um segurança presente no local durante o atentado. A polícia investiga se houve negligência intencional dos seguranças ou uma falha na proteção do empresário. Além disso, quatro policiais militares responsáveis pela segurança do empresário no dia do crime foram afastados de suas funções, e os celulares dos envolvidos, incluindo o da namorada, foram apreendidos para análise.
O caso está sendo investigado pelas corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil. A linha de investigação busca esclarecer se os agentes de segurança permitiram que o empresário ficasse vulnerável, possivelmente como parte de um plano maior. A força-tarefa criada pela Secretaria da Segurança Pública está realizando buscas e apreensões para avançar nas apurações. A situação se complica ainda mais devido à morte do empresário, que se envolveu em um contexto de corrupção e possíveis relações com o crime organizado.